quarta-feira, 14 de agosto de 2013

COMO IDENTIFICAR A VERDADEIRA NOZ QUE EMAGRECE? NOZ, SEMENTE, NOGUEIRA OU CASTANHA DA ÍNDIA, QUAL A DIFERENÇA?


Antes de discorrer sobre a diferença entre Noz da Índia, Nogueira da Índia e Castanha da Índia, considera-se necessário conhecer alguns aspectos sobre a medicina popular e uso das plantas para o tratamento alternativo de algumas doenças.
"A história do uso de plantas medicinais tem mostrado que elas fazem parte da evolução humana e foram os primeiros recursos terapêuticos utilizados pelos povos. As antigas civilizações têm suas próprias referências históricas acerca das plantas medicinais e, muito antes de aparecer qualquer forma de escrita, o homem já utilizava as plantas e, entre estas, algumas como alimento e outras como remédio. Nas suas experiências com ervas, tiveram sucessos e fracassos, sendo que, muitas vezes, estas curavam e em outras matavam ou produziam efeitos colaterais severos. (...).
Entretanto uso de plantas com fins terapêuticos, sem orientação apropriada, é fator de preocupação que deve ser considerado pelos agentes sociais do setor de saúde, bem como por aqueles envolvidos na educação para a saúde, dada a incidência de espécies com registro de toxicidade e contraindicações de uso. Assim, como as plantas são remédios poderosos e eficazes, o risco de intoxicação causada pelo seu uso indevido deve ser sempre levado em consideração. A observância das dosagens prescritas e o cuidado na identificação correta da espécie a ser utilizada pode evitar uma série de acidentes. 

A falsa ideia de que tudo o que é “natural é bom” ou, mais especificamente, como indicado pelos entrevistados, de que “planta não faz mal à saúde”, deve ser esclarecida pelos profissionais de saúde. A partir do cruzamento das informações obtidas junto à população (...) com dados bibliográficos, pode-se averiguar que aproximadamente 80% das plantas citadas como de uso terapêutico, apresenta algum tipo de toxicidade ou contraindicação de uso. Vale salientar que esta porcentagem pode estar subestimada em virtude de não haver informação disponível para várias das espécies citadas. A ausência de informação não necessariamente significa ausência de toxicidade ou contraindicação, mas pode estar associada à falta de estudos a esse respeito. 
Dentre as espécies com indicação de toxicidade ou contraindicação de uso, ressalta-se que aproximadamente 26% constam na literatura como abortivas e/ou não recomendadas durante a gravidez ou lactação, por exemplo: Erva-doce (Foeniculum vulgare Mill); Alecrim (Rosmarinus officinalis L.).( TOMAZZONI, Marisa I.; NEGRELLE, Raquel R. B.; CENTA, Maria de Lourdes. FITOTERAPIA POPULAR: A BUSCA INSTRUMENTAL ENQUANTO PRÁTICA TERAPÊUTICA. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v15n1/a14v15n1.pdf

No assunto de saúde mundial, a obesidade tem se destacado, com necessidade urgente de novos caminhos para soluções definitivas desse grave problema. Hoje a obesidade é vista pela Organização Mundial de Saúde como um mal crônico e crescente. Através de pesquisas, afirmam que a obesidade mata 2,8 milhões por Ano. Hoje, 12% da população mundial é considerada obesa. Os dados divulgados pela OMS alertam para o aumento das doenças não contagiosas ligadas à obesidade: diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares. Elas representam 2/3 das mortes no mundo.
Quando procurado na medicina popular, alternativas de tratamento para a obesidade, surge algumas sugestões, como o hibisco, o gengibre e a mais polêmica delas, a Noz da Índia, que de acordo com depoimentos é uma semente com importante ação emagrecedora.

São inúmeros as pessoas com obesidade, que já lançaram mão daquelas 'fórmulas ou coquetéis emagrecedores', que segundo depoimentos, pesquisas e relatos na literatura médica, os efeitos colaterais desses 'tais coquetéis' são devastadores, pois interferem no sistema nervoso central, viciam e causam grandes transtornos aos usuários, ultimamente o uso vem sendo coibido através de agentes reguladores da área de saúde. Ao ler numa bula os efeitos colaterais da maioria dos medicamentos, qualquer usuário fica assustado com as inúmeras informações sobre os possíveis efeitos colaterais indesejados e até mesmo de morte. 

Ao buscar informação sobre a toxidade das plantas, torna necessário avaliar os resultados positivos e negativos do uso, pois todo medicamento seja industrializado, químico, fitoterápico ou mesmo as planta usada na medicina popular, a dosagem, a forma de administração e uso interferem diretamente no resultado e também na toxidade, podendo até mesmo ser mesmo fatal.
Quanto a toxidade, um muito comum no dia à dia da população, o paracetamol: Paracetamol é um fármaco com propriedades analgésicas, tem também efeitos antipiréticos. Atualmente é um dos analgésicos mais utilizados, porém é altamente perigoso para o fígado devido ao seu alto potencial hepatotóxico, se ingerido em altas dosagem pode levar a fatalidade. Veja mais informações disponível em:


Tanto nos fármacos, como nos fitoterápicos, ou plantas medicinais, amplamente utilizadas na medicina popular, os efeitos colaterais vão variar de acordo com a espécie, dosagem, preparação, forma de ingestão, uso ou aplicação e ainda o metabolismo de cada usuário. Com as sementes de Noz da Índia, Castanha da Índia e Nogueira da Índia, não é diferente, existe a toxidade mas, também existe os benefícios percebidos através da medicina popular, devido ao uso, e relatos no decorrer dos tempos. Posterior a estudos e coletas de dados, torna possível afirmar que a semente aclamada como rainha do emagrecimento e também como a fantástica semente que emagrece, é a Thevetia Peruviana, conhecida popularmente e comercialmente como Noz da Índia, a rainha do emagrecimento. Muito confundida com a Castanha da Índia, a rainha da circulação, Aesculus Hippocastanum, e também com a Nogueira da Índia, a Aleurite moluccana, isso incorre pela semelhança, por falta de conhecimento ou por má fé dos que comercializam, gerando muitas dúvidas e prejuízos aos que poderiam fazer uso terapêutico da maneira mais consciente e segura possível.

Entretanto deve ser ressaltado que o efeito tóxico de ambas as espécies existe, mesmo assim são usadas na medicina popular e até mesmo na indústria farmacêutica. Se consumidas de maneira errada, exagerada ou inadequada, tornam extremamente agressivas ao organismo.  Os depoimentos de pessoas que fizeram uso da Noz da Índia (Thevetia Peruviana), declaram que tiveram bastante êxito na eliminação e controle de peso, inibição do apetite, controle da compulsão por doces. 
Em pesquisas científicas foi comprovado resultados positivos como vermífugo e potencial antibiótico. Estudos realizados com extrato de Thevetia Peruviana provou a sua eficácia contra Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, os thevetioides também mostraram atividades antibióticas moderada contra Staphylococcus aureus, Cândida albicans, Aspergillus niger, Mucor, Rhizopus e Penicillium espécies.
Estas plantas representam novas ligações e em estudos futuros pode permitir o desenvolvimento de um agente antimicrobiano farmacologicamente aceitável e eficiente. Disponível em:
http://archive.ispub.com/journal/the-internet-journal-of-pharmacology/volume-8-number-2/antimicrobial-activity-of-thevetia-peruviana-pers-k-schum-and-nerium-indicum-linn.html#sthash.6dt7n817.dpbs.
Verifica-se também o uso de Thevetia no artesanato, na medicina alternativa e esoterismo, como descreve o Dr. Victor Sorrentino em seu blogue. Disponível em: 
http://www.blogdodrvictorsorrentino.com/2012/12/a-energia-das-plantas-sobre-saude.html.


Geralmente profissionais tradicionais da medicina não indicam ou não aprovam o uso de plantas como alternativa de tratamento, pois o uso popular quase nunca está baseado em estudos científicos, um impeditivo que interfere diretamente na aceitação por essa classe profissional, 
embora seja possível verificar a eficiência e eficácia dos resultados, pois, vem sendo usados por tradição, através de informações que são transmitidas de geração à geração. A falta de pesquisas cientificas não invalida a eficiência e eficácia de cada espécie!


NOZ DA ÍNDIA OU SEMENTE DA ÍNDIA: A RAINHA DO EMAGRECIMENTO
Nome científico: Thevetia Peruviana 
Nomes comuns: Chapéu de napoleão, jorro jorro, noz de cobra, cerbera, aoaimirim, bolsa de pastor, louro amarelo, noz da sorte, eleander amarela e noz da índia.
Família botânica: Apocynaceae. 
Partes tóxicas: A planta toda.
Princípios ativos tóxicos: As toxinas são cardenolidas chamados Thevetin A e B (cerebrósido), outros incluem peruvoside, neriifolin, thevetoxin e ruvoside. Estes cardenolidas não são destruídos por secagem ou aquecimento. 
Originária da América Central, é um arbusto ornamental, com flores amarelas, vistosas e perfumadas, dispostas em cimeiras terminais. Frutos drupas carnosas, pêndulos, triangulares, achatados, de cor roxo-negra quando maduros, contendo duas sementes grandes, trigonas, revestidas por endocarpo duro. Ocorre também a variedade leucantha de flores brancas ou róseas. 
A ingestão das sementes pode causar primariamente distúrbios digestivos como náuseas, vômitos e eritema das mucosas bucal e digestiva. Os distúrbios cardíacos graves são relatados apenas em casos de ingestão de mais cinco sementes de uma só vez. Prabahadankar et al. (1993) relatam que a dose fatal é de oito a dez sementes para os adultos e de cinco a oito sementes para crianças. A mortalidade por intoxicação acidental com Thevetia Peruviana é raramente citada na literatura. 

A toxidez do vegetal decorre principalmente da presença de glicosídeos cardíacos. A planta apresenta no mínimo cinco destes glicosídeos, alguns dos quais são similares à digoxina, cardenolídio extraído do gênero Digitalis (Scrophulariaceae) e de extenso uso terapêutico no tratamento de insuficiência cardíaca (Ellenhorn & amp; Barceloux, 1988). Insuficiência cardíaca é o termo médico referente as situações onde o coração não está capacitado a manter as necessidades circulatórias do organismo. Existem diversas causas e formas desse fator, onde o uso terapêutico da digoxina tem ação de aumentar a força da contração cardíaca, é como se acelerasse o músculo para bombear sangue, quando bombeamento se torna ineficiente.

ALGUNS DOS SEUS BENEFÍCIOS DE ACORDO COM A MEDICINA POPULAR: 
*Elimina gordura localizada;
*Acelera o metabolismo; 
*Combate celulite; 
*Reduz os níveis de colesterol; 
*Depurativo;  
*Diminui a fome; 
*Alivia a compulsão por doces;
*Acelera o fluxo intestinal; 
*Regula o intestino, previne hemorroidas. 

CONTRA INDICAÇÕES DE ACORDO COM A MEDICINA POPULAR: 
*Problemas cardíacos; 
*Problemas urológicos; 
*Problemas gastrointestinais; 
*Problemas hepáticos;
*Gravidez ou amamentação; 
*Idosos; 
*Crianças; 
*Alérgicos; 
*Portador de qualquer convalescência; 
*Fazer uso com outros produtos de dieta ou medicação.

EFEITOS COLATERAIS, REAÇÕES ADVERSAS:
*Náuseas
*Diarreia liquida
*Dores musculares/nódulos
*Dor de cabeça
*Taquicardia
*Cansaço
*Dores abdominais/estomacal
*Cólicas
*Gazes
*Boca seca
*Dores das mamas
*Cansaço muscular/câimbras
Geralmente essas reações desaparecem na primeira quinzena de uso, se não desaparecer, interromper o uso!


CASTANHA DA ÍNDIA: A RAINHA DA CIRCULAÇÃO
Nome científico: Aesculus hippocastanum.
Nomes comuns: Castanha da índia.
Família botânica: Hippocastanaceae.
Partes tóxicas: várias partes da planta.
Princípios ativos tóxicos: Os saponosídeos.
Princípios ativos: Saponinas Triterpênicas, principalmente Aescina e Aescigenina. Flavonóides: quercetina, canferol e esculina. Heterosídeos Cumarínicos: esculosideo. Vitaminas: B, K1, C, pró-vitamina D, ácidos graxos, proteínas, taninos, fitosterol e açucares.
É uma árvore ornamental, muito utilizada em parques e jardins europeus. O nome castanha da índia remete ao fato de que por muito tempo acreditava-se que era proveniente da Índia, porém , na verdade a Castanha da Índia é natural da região sudeste da Europa. Hoje é encontrada praticamente por todo o mundo. É uma árvore que chega até mais que 200 anos e 40 metros de altura. As Castanhas da Índia desenvolvem dentro de “ouriços” revestidos de espinhos que contém uma castanha cada e, quando maduros, ressecam-se e rompem para liberação natural das castanhas (sementes) e propagação da espécie. 
O uso inadequado da semente pode causar edema, insuficiência renal aguda. Os saponosídeos possibilitam a irritação das mucosas digestivas. Os esculosídeos possibilitam dermatite de contato. A superdosagem pode causar fraqueza, perda da coordenação motora, prurido, dilatação da pupila, paralisia, depressão do sistema nervoso central, entorpecimento e vômito. É uma planta que contém substâncias bio-ativas com propriedades terapêuticas, profiláticas ou paliativas. 
Muitas destas plantas são venenosas ou pelo menos levemente tóxicas, devendo ser usadas em doses muito pequenas para terem o efeito desejado. Existe um grande número de espécies em todo o mundo, usadas desde tempos pré-históricos na medicina popular dos diversos povos.
A principal ação farmacológica da Castanha da Índia é sobre a circulação, particularmente sobre o sistema venoso. Seus ativos aumentam a resistência e o tônus das veias, diminuindo a fragilidade e a permeabilidade dos capilares. Essa ação resulta em vasoconstrição periférica, que ativa a circulação sanguínea e favorece o retorno venoso, prevenindo desde pequenos derrames que causam vasinhos, varículas e varizes até acidentes vasculares de maior porte. A escina e o esculósido presentes no extrato da Castanha da Índia são venotônicos e estimuladores da resistência dos vasinhos (resistência capilar), estimulando a circulação local, com alívio de inflamação e das dores. 

ALGUNS DOS SEUS BENEFÍCIOS, DE ACORDO COM A MEDICINA POPULAR: 
*Casos de afecção circulatória (celulites); 
*Úlceras varicosas e varizes; 
*Cólicas menstruais; 
*Dores nas veias; 
*Inchaço causado pela má circulação;
*Dermatites, eczemas e inflamações superficiais;
*Sensação de peso e dor nas pernas;
*Hemorroidas;
*Edemas;
*Fragilidade capilar;
*Tromboflebite;
*Metrorragia;
*Dismenorreia;
*Facilita a digestão e melhorar o apetite. 

CONTRA INDICAÇÕES DE ACORDO COM A MEDICINA POPULAR: 
*Grávidas;
*Crianças;
*Lactantes; 
*Durante tratamento que use anticoagulantes; 
*Casos de insuficiência renal e hepática; 
*Pessoas com lesões na mucosa digestiva.

As partes da Aesculus hippocastanum, conhecida popularmente como Castanha da Índia, usadas para fins medicinais são as sementes que devem estar secas e maduras (Sirtori 2001).
Existe também uma outra espécie, a Aleurite Moluccana, conhecida popularmente como Nogueira da índia, não é a indicada pra emagrecimento e controle de peso. Fator esse que gera muita confusão, tanto pela aparência entre as sementes, quanto pelos nomes usados popularmente. A semente indicada para o emagrecimento é a semente do Chapéu de Napoleão ou Noz da Índia, thevetia peruviana. A usada para circulação é Castanha da Índia, Aesculus hippocastanum, já a Nogueira da Índia, Aleurites Moluccana, tem bastante semelhança visual com as outras duas citadas anteriormente, porém é indicada para alívio de dores.
A maioria dos que vendem a semente de Chapéu de Napoleão, vende com o nome de Noz da Índia e escondem o seu verdadeiro nome, talvez por tentativa de manter o verdadeiro nome em sigilo, com o fim de exclusividade comercial, ou mesmo por medo do marketing negativo feito sobre ela através da mídia. O emagrecimento através das sementes de Noz da Índia se dá pelo fato de que ela possui substâncias que aceleram o metabolismo, aumentam o fluxo intestinal, diminuem a absorção de gorduras e controla a retenção de líquidos.

NOGUEIRA DE IGUAPÉ OU NOGUEIRA DA ÍNDIA
Nome científico: Aleurite moluccana
Nome popular: Nogueira de Iguapé, nogueira brasileira, nogueira da índia ou também noz da índia.
Parte tóxica: Várias partes da planta.
Princípio ativo: Toxialbumina, saponina.
Origem: Nativa da Ásia tropical, Índia, Indonésia, Ilhas Molucas e Malásia.



Nogueira de Iguapé conhecida popularmente como noz da índia ou nogueira da índia, é uma árvore ornamental. Ela pode crescer até 12 m e também possui 8 m de diâmetro na sua copa cujas folhas são grandes, com pecíolo longo, semicaducas e também possui a face inferior prateada. As sementes são oleaginosas e madeira branca. Nos meses de outubro a novembro, produz uma flor branca, muito utilizada a arborização urbana. O óleo das sementes têm uso culinário. É usada na elaboração de cosmético, para secar vernizes, fabricação de velas para iluminação e também na fabricação de sabão. As sementes polidas são utilizadas em bijuterias. Fornece tinta para tecidos, canoas e tatuagem. A madeira é pouco resistente e raramente utilizada. Estudos sugerem que a Aleurite Moluccana apresenta relevante ação analgésica, justificando seu uso na medicina popular contra processos dolorosos e reumáticos.

Os efeitos colaterais pelo uso inadequado são: náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarreia, seguidos de sede, secura de mucosas, letargia. Em casos com maior gravidade, desidratação, midríase, letargia, cianose e hipertermia.


ALGUNS DOS SEUS BENEFÍCIOS, DE ACORDO COM A MEDICINA POPULAR:
*Tratamento de asma;
*Antitérmico;
*Analgésico;
*Dores reumáticas;
*Tumores.

CONTRA INDICAÇÕES DE ACORDO COM A MEDICINA POPULAR:
*Grávidas;
*Crianças;
*Lactantes; 
*Problemas gastrointestinais; 
*Casos de insuficiência renal e hepática.


Para comprar e outras informações no site: Noz da Índia, a Rainha do Emagrecimento.